sábado, 12 de março de 2011

Selva De Pedra


Selva de pedra
De arranha céus e fortalezas
Na manha como um rio e sua correnteza
O concreto destrói a natureza
Em meio a leões ferozes e tristeza
Os algozes, fazem dos pobres suas presas
100 metros quadrados com piscina e rio
Retrato falado da rua é o menino com fome e frio
O verde sai o cinza vem
Preto vai e grana não tem
Com seu neném
Quer viver bem, o sonho de ter din. que não vai alem
Tanto condomínio, muitos desabrigados
Olha nossa gente, quantos desempregados
O malandro inteligente
O menino que é soldado
A coroa que é crente: deus tá sempre do meu lado
É embaçado,
Ser a mão de obra barata
Sofrer de desgosto e recorrer à lata
Muita moradia / gente sem lar
Quanta hipocrisia / não ter onde morar
Acordar todo dia / ter que trampar
Estudaria / se n fosse trabalhar
Quem quer mais?
Quem dá mais?
Quem tem paz nesse mundo hein?
Quem comprar!
Quem mandar!
Alguém, quem, ninguém quer seu bem



Felipe da Silva Santos ( Prost )

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sede de conhecimento ...

 
Tenho sede de conhecimento. Ele me fascina e me assusta. Me fascina porque acredito que o conhecimento pavimenta a via que leva à sabedoria.

Me assusta porque o conhecimento também pode pavimentar a estrada que conduz para arrogância.
 
 
Silvanio Alves